Quando uma estrela cai
No escurão da noite
E um violeiro toca suas mágoas
Então os "óio" dos bicho
Vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas
De um sertão enluarado...
Quando o amor termina
Perdido numa esquina
E um violeiro toca sua sina
Então os "óio" dos bichos
Vão ficando entristecidos,
Rebrilham neles lembranças
Dos amores esquecidos...
Quando o amor começa,
Nossa alegria chama,
E um violeiro toca em nossa cama...
Então os "óio" dos bichos
São os olhos de quem ama,
Pois a natureza é isso,
Sem medo, nem dó, nem drama...
Tudo é sertão,
Tudo é paixão
Se um violeiro toca...
A viola, o violeiro e o amor
se tocam...
(Letra de Almir Sater e Renato Teixeira. Imagem de http://www.sorria.com.br/)
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