Como pode ele não ser eu
Se desde quando ele nasceu
O meu eu inteiro se perdeu
E com o dele se misturou?
Como pode ele não ser eu
E eu não ser tmabém um pouco ele
Se seus dedos reconhecem
Meus cabelos imediatamente,
Como se no mundo não houvesse
Nada além de mim e ele?
...Sei, lá no fundo,
Que eu e ele somos dois...
Mas isso só percebo
Depois que a saudade acaba.
Sempre um pouco depois...
(Escrita para o Mateus em 06/08/09)
(Imagem: http://fonoaudiosaude.blogspot.com/)
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